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terça-feira, 27 de março de 2012

Cosméticos entra com tudo na cesta básica das classes C e D


Gastar com cosméticos deixou de ser supérfluo para as classes C, D e E. Passou a ser visto como um investimento em qualidade de vida e bem-estar.
Dados da pesquisa feita pelo instituto Data Popular com 5.000 pessoas, no último trimestre de 2011, mostram que, juntas, as chamadas "classes emergentes" são maioria no mercado da beleza, que já foi para poucos.

Supermercados apostam nas classes D e E para crescer. Nos últimos sete anos, por exemplo, a vena de esmaltes para a classe C passou de 40% para 53% do total.

Ocupar espaço no mercado de vaidade, portanto, era uma consequência mais do que esperada.

Entre 2002 e 2009, aumentou em 4,3 vezes o número de mulheres da classe C que trabalham. Para Paulo Roberto Al Assal, diretor-geral da Voltage, agência de tendências de mercado, o acesso aos cosméticos aconteceu como o acesso a outros mercados. Não houve, para ele, um "aumento da vaidade", só mais dinheiro no bolso. "Essas pessoas sempre foram vaidosas e quiseram se cuidar. Só estão se dando direito a mais luxos"

Hoje o Brasil já tem o segundo mercado de produtos de beleza do mundo, perde só dos Estados Unidos

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