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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Quase 80% das mulheres que não precisam de desodorante usam o produto desnecessariamente


Quase oito em cada dez mulheres que não precisariam passar desodorante o fazem mesmo assim, concluiu um novo estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha. 

Desodorante: 80% das mulheres que carregam variação genética que as impede de produzir odor nas axilas usam desodorante mesmo assim, diz estudo

Segundo os autores, essas pessoas não necessitam desses produtos pois carregam uma variação do gene ABCC11, que faz com que elas não produzam nenhum odor nas axilas. Os pesquisadores acreditam que esse trabalho possa abrir portas para que a genética passe a ser utilizada para facilitar a escolha de produtos de higiene pessoal. “Um teste genético simples poderia poupar alguns indivíduos da compra e do uso de produtos desnecessários e também reduzir a exposição deles a substâncias químicas”, diz Santiago Rodriguez, que coordenou a pesquisa.

Resultado: Cerca de 2% das mulheres britânicas brancas carregam uma variação no gene ABCC11 que as impedem de produzir odor debaixo dos braços.  Delas, 78% usam desodorante mesmo assim. Essa variação genética também torna as pessoas mais propensas a ter cera de ouvido seca, e não pegajosa, característica que poderia indicar a necessidade, ou não, do uso de desodorante.

O estudo foi divulgado no periódico Journal of Investigative Dermatology, uma publicação do grupo Nature. Segundo os autores, a produção de odor embaixo do braço acontece quando o suor produzido pelas glândulas sudoríparas se mistura a certas bactérias. A atividade do gene ABCC11 é um dos fatores responsáveis para que esse odor seja produzido, mas uma variação genética nesse gene o torna inativo. 

Para realizar a pesquisa, a equipe se baseou nos dados de 6.495 mulheres. A partir de um teste, o grupo encontrou a variação genética no gene ABCC11 em 2% das participantes. Apesar de não precisarem, já que não produzem odor nas axilas, 78% das mulheres britânicas brancas que apresentavam essa variante relataram usar desodorante todos os dias. A pesquisa também descobriu que 5% das participantes que deveriam fazer uso do produto, já que não carregavam a variação genética e que, portanto, produziam odor embaixo do braço, não costumavam fazê-lo.

Os autores do estudo ainda mostraram que pessoas que carregam essa variação genética também são mais propensas a ter a cera seca no ouvido, e não pegajosa. Ou seja, segundo eles, a verificação desse fator poderia ser um indicador da produção, ou não, de odor embaixo dos braços.

fonte: Veja

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Xampu sem sal é melhor: mito ou verdade?



A gente vem ouvindo há certo tempo que, na hora de comprar xampus, é melhor apostar naqueles sem sal, que seriam melhor para os fios do que os que contêm essa substância. Mas será que é verdade?

Segundo Mariana Piovesani, gerente de marketing de Neutrox, não há dados científicos que se refiram aos danos causados pelo ingrediente – que na verdade é o cloreto de sódio, um tipo de sal usado para fazer espuma. “O que as pessoas que utilizam os produtos com sal alegam é que sentem seus cabelos mais ressecados e consideram que um produto sem sal proporciona um cabelo mais tratado e os processos químicos duram mais tempo”, diz.

Ou seja: a nossa receita é que você teste um e outro e escolha o que for melhor mesmo para o seu cabelo – com ou sem sal!

fonte: Laura Ribeiro

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Cuidados com o autobronzeador




Laranja fica bem em música, no uniforme da seleção da Holanda, ou na sua cesta de frutas. Não na sua pele. Para não ficar dessa cor ao se autobronzear, além de evitar outros desconfortos, preparei algumas dicas.

Autobronzeador

O autobronzeador é uma alternativa para quem não se conforma com a pele branca (reconsidere: pele branca é bonita e saudável) e quer porque quer ficar com pele bronzeada. As outras opções, como tomar sol sem proteção ou utilizar câmara de bronzeamento artificial, estão descartadas: são prejudiciais à saúde. O autobronzeador funciona à base de dihidroxiacetona (DHA) e é encontrado sob diversas formas: spray, creme, gel e até toalhinha umedecida. Ele reage com a camada externa da pele e modifica sua cor. Quando bem aplicado, resulta em um tom bronzeado.

Mas aplicar autobronzeador não é tarefa simples. Uma irregularidade na aplicação e pronto: a cor não fica uniforme. Áreas de pele espessa podem ficar mais escuras ou alaranjadas por absorverem mais o produto. E, como a pele se renova continuamente, é preciso reaplicar frequentemente porque a cor desbota logo.

Bronzeamento a jato

Essa aplicação profissional, com spray à base de DHA, facilitaria a tarefa: é prática e cobre a pele de forma homogênea. Contudo, a técnica foi questionada quando a rede de televisão americana ABC fez uma reportagem mostrando que o produto é inalado e até ingerido durante a aplicação. Apesar de ser improvável que o uso eventual cause danos à saúde, a DHA é para uso externo e nada garante que seja inócua quando entra em contato com as vias aéreas e os pulmões. Por garantia, recomendo usar cremes em vez de sprays à base de DHA. Opção mais trabalhosa, porém mais segura.

Bronzeamento em casa

Algumas dicas ajudarão a obter cobertura homogênea e resultados duradouros com o uso dos cremes:

- Antes da aplicação, esfolie delicadamente sua pele para eliminar células mortas, principalmente onde ela é mais espessa. Por exemplo, nos cotovelos, joelhos e tornozelos. Assim, no banho, use sabonete líquido esfoliante, ou então esfregue uma toalha úmida em sua pele. Você também pode umedecer a toalha com o sabonete esfoliante.

- Após o banho, seque-se bem e passe o creme com massagens circulares, organizando a aplicação por áreas corporais. Por exemplo: complete a aplicação nos braços antes de seguir para pernas ou tórax.

- Para as palmas das mãos não ficarem alaranjadas, use luvas durante a aplicação ou lave as mãos sempre que terminar a aplicação em cada área. Não se esqueça de lavar entre os dedos e de secar as mãos antes de continuar. No final, você deve aplicar no dorso das mãos.

- Use menos quantidade de autobronzeador nos joelhos, cotovelos e tornozelos, já que estas áreas tendem a absorver mais o produto. Desta maneira você evitará que elas fiquem com um tom mais escuro ou alaranjado. E também esfregue uma toalha úmida nestas áreas logo após a aplicação.

- Ao terminar a aplicação dos cremes, aguarde 10 minutos antes de se vestir, e não molhe a pele nas 8 horas seguintes. O produto continua agindo por 24 horas.

- Enquanto estiver sob efeito do autobronzeador, tome banhos rápidos e com sabonete neutro. E, ao se secar, cuidado com o atrito da toalha, pois isso remove a camada mais externa da pele, desbotando o bronzeado. Pelo mesmo motivo, evite também se depilar nesse período. Tanto cera quanto lâmina removem a camada mais externa da pele e a cor vai junto.

- Por fim, não se iluda com a nova cor: a sua pele está tão desprotegida das radiações solares quanto antes da aplicação. Ao sol, use filtro solar normalmente.

fonte: Lucia Mandel

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Como evitar o escurecimento das axilas



Usar regata ou biquíni é um tormento por causa das axilas escuras? Acalme-se! Existe solução para o problema. Conheça melhor as suas causas e os tratamentos mais adequados.

Depilação

Ao usar a lâmina, você corta o pelo que está na superfície - mas parte dele continua sob a pele. Se a cor do fio é mais escura do que a da sua axila, a região pode ganhar uma aparência sombreada. Em vez de raspar, depile-se com cera, já que ela elimina os pelos desde a raiz.

Acúmulo de Células Mortas

Elas podem ficar presas em irregularidades microscópicas presentes na pele. Esfolie a região pelo menos uma vez na semana.

Uso de desodorante

Na teoria, alguns ingredientes desse tipo de produto (talvez a fragrância) poderiam reagir com a pele e causar uma mudança de coloração. Mas isso não é comprovado. O que se sabe: muitas mulheres afirmam que a mancha escura desaparece quando elas deixam de usar antitranspirantes com fragrância. Nosso conselho: faça o teste você mesma. Opção: Rexona Women 0% Rollon.

Acantose nigricante

Essa condição médica rara causa manchas de tonalidade marrom ou negra no pescoço, embaixo dos braços e na virilha. A doença - que tipicamente acomete pessoas que estão acima do peso - pode estar relacionada a um distúrbio na produção de insulina ou uma desordem glandular. Identificou-se? Procure um médico. As primeiras recomendações são limitar a ingestão de açúcar e carboidratos simples para controlar a produção de insulina e usar um creme clareador na área afetada

fonte: mdemulher