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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Peelings ajudam a recuperar a pele após estragos de verão

A chegada do inverno é o período ideal para fazer tratamentos mais potentes no rosto e reparar os danos causados ou intensificados pela exposição ao sol e demais agentes externos durante o verão, caso de manchas, linhas finas, rugas, falta de brilho, ressecamento e acne. Mas, tudo isso pode ser resolvido com peeling, o terceiro procedimento mais realizado no Brasil. 

Falta de brilho
Para resolver o problema, que aparece devido à desidratação provocada pelo sol, sugere-se o easy peel. Elaborado com os ácidos tricloroacético, cítrico e L-ascórbico, ele provoca uma descamação suave na pele que elimina as células mortas para que as novas fiquem na superfície. “Isso é suficiente para deixar o rosto mais iluminado, claro e com coloração uniforme na primeira sessão, apesar de serem indicadas quatro, com intervalo de sete a dez dias entre elas”, diz o médico dermatologista Alexandre Okubo. Segundo ele, o tratamento não leva mais do que 15 minutos, causa um leve ardor e pode deixar o rosto um pouco avermelhado por até duas horas. Quem está grávida ou amamentando não pode fazer.

Ressecamento
Feitos em consultórios dermatológicos, os peelings têm níveis de descamação e irritabilidade variáveis

O alkapeel é uma boa pedida. Trata-se de um peeling alcalino suave que reage com a gordura do rosto a fim de facilitar a remoção da camada mais externa da pele que está ressecada. Para isso, o médico espalha o produto no rosto (o que leva 15 minutos) e, na sequência, passa um creme com ativos hidratantes e regeneradores. O tratamento não dói nem arde, no máximo, deixa uma discreta vermelhidão por alguns minutos em quem tem pele sensível. A desidratação é atenuada logo de cara, mas para ser efetiva é necessário fazer entre duas e cinco sessões, sendo uma a cada duas ou três semanas. Em tempo: quem tem acne inflamada ou alguma irritação na pele, está grávida ou amamentando não deve fazer o procedimento.

Acne
Apesar da radiação ultravioleta agir como um antibactericida natural, secando ou melhorando as espinhas, há casos em que elas pioram. “Isso porque o calor ativa a produção de sebo, o que favorece a proliferação dos germes causadores da acne, assim como o uso de filtro solar oleoso”, diz a dermatologista Regina Schechtman, do Rio de Janeiro. Nesses casos, ela indica o peeling que combina resorcinol e os ácidos salicílico, retinoico e lático. “Além de eliminar o excesso de oleosidade, o procedimento elimina as células que estão inflamadas por meio da descamação e permite que outras novas surjam no lugar”, completa a médica. O tratamento, que é feito entre 20 e 30 minutos, deixa a pele vermelha e descamando por até sete dias, que é quando o resultado aparece. A recomendação é fazer entre três e cinco aplicações, sendo uma a cada sete ou 15 dias. “Há uma melhora de 50% a 80% da acne. O restante pode ser resolvido com tratamento em creme ou comprimido conforme a intensidade do problema”, diz Regina, que avisa que esse peeling não pode ser realizado por quem tem lúpus, vitiligo, psoríase, está grávida ou amamentando.

Linhas finas
Se elas ficaram mais evidentes por causa do sol, a dermatologista Leila Mussa Ribeiro, de Três Lagoas (MS), recomenda fazer um peeling de ácido retinoico entre 1% e 5%. “Além de provocar uma descamação suave, o procedimento estimula o colágeno, deixando a pele mais saudável, viçosa e lisinha”, conta. A sessão é tranquila: basta o médico limpar a pele e espalhar o ácido, que só vai ser enxaguado entre quatro e seis horas depois, quando já estiver em casa. “Durante a aplicação, a pessoa sente apenas um leve ardor. Já a vermelhidão, a descamação e o ressecamento surgem na primeira semana. Passada essa fase, já dá para notar a melhora da pele”, afirma Leila, que avisa que o número de sessões e o intervalo entre elas variam de pessoa para pessoa, podendo ser semanal, quinzenal ou mensal, desde que não tenha sensibilidade ao ácido retinoico nem predisposição a manchas ou seja muito branquinha.  

Rugas
Quando elas dão as caras, a dermatologista Carmem Durazzo, da Cliniderm, em São Paulo, costuma associar dois peelings. “Primeiro, aplico um mais suave, à base de resorcinol e ácidos salicílico, retinoico e lático, para descamar a pele. Logo em seguida, espalho o ácido tricloroacético (ATA) 25% ou 35% para atingir as camadas mais profundas e ativar o colágeno”, esclarece a médica. De acordo com ela, o segundo peeling causa desconforto mas como ele é removido no próprio consultório, em poucos minutos, é bem tolerado. Em média, são necessárias entre três e quatro sessões, com intervalos de 30 a 45 dias entre elas. “É preciso ressaltar que o rosto descama por dez dias, a pessoa fica proibida de se expor ao sol nesse período e necessita manter a pele hidratada e protegida com FPS 30+”, avisa Carmem. Em tempo: as rugas dão uma boa suavizada, mas não desaparecem totalmente. Além disso, quem tem alergia à substância clareadora hidroquinona e está bronzeada não pode fazer.


Manchas
Se o verão deixou sua marca mais escura ou fez surgir alguma que estava escondida (geralmente, isso acontece em quem tem facilidade para manchar a pele), a dermatologista Fernanda Sanchez, do Rio de Janeiro, indica o melanoblock. Composto pelos ácidos retinoico, azelaico, kójico e glicerritinico, além de arbutin, glabridina e extrato de brassica napus, ele serve tanto para estimular a descamação do rosto e combater a irritação quanto para inibir e diminuir a quantidade do pigmento responsável pela cor escura. “Para isso, o melanoblock deve permanecer em contato com a pele por 24 horas, período em que é comum arder ou pinicar. Após o enxágue, o rosto fica sensível, avermelhado e descama por uma semana”, avisa a dermatologista. Segundo ela, uma única aplicação elimina manchas superficiais, enquanto as mais profundas são apenas clareadas. “O tratamento pode ser feito por brancas, morenas e negras, exceto gestantes ou quem tem alergia a um dos componentes da fórmula”, completa.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A temperatura certa da água para cada cuidado de beleza


Morna, quente ou fria, a água é uma importante aliada da nossa beleza. Aprenda a usá-la a seu favor


Não há como pensar em cuidados de beleza sem pensar em água. Além de fazer parte da formulação de vários produtos, ela é usada ao natural em alguns casos. Mas antes de sair por aí incluindo esse líquido precioso na sua rotina de beleza, descubra qual é a temperatura ideal da água para cada cuidado específico.

Gelada

Acelere o tempo de secagem do seu esmalte (sobretudo os de cores escuras) mergulhando as unhas por um minuto em água gelada. Se quiser, coloque um cubo de gelo no pote para agilizar o processo.

Fria

Remova o sabonete do rosto com água fria, para garantir poros mais fechados. A temperatura baixa também provoca constrição dos vasos sanguíneos, reduzindo a vermelhidão da pele.

Ligeiramente morna

Retire o condicionador do cabelo com o líquido quase morno. Isso ajuda a fechar a cutícula, aumentando o brilho dos fios e domando o frizz.

Morna

Use a água nessa temperatura para tomar banho. A exposição prolongada no chuveiro quente detona a barreira protetora natural da pele, composta de água e óleo. Resultado? Ela fica ressecada e opaca.

Quente

Se você se depila com lâmina, molhe axilas, virilha e pernas com água bem quente antes de começar o ritual. O calor amacia as fibras capilares, proporcionando um corte mais rente.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Nanocelulose

Uma estudante canadense de 16 anos de idade descobriu um composto inovador com potenciais efeitos antienvelhecimento e preventivos contra diversas condições.

Janelle Tam identificou a substância antioxidante em uma polpa superfina de celulose.

Essa chamada nanocelulose vem sendo pesquisada por inúmeros grupos de cientistas ao redor do mundo, devido às suas potencialidades em diversas áreas.

Mas a descoberta mais significativa até agora coube a uma estudante que ainda nem entrou para a faculdade.

Antioxidante de nanocelulose

Janelle Tam participou de um concurso nacional cujo desafio era "Como você irá mudar o mundo?".

Ela foi buscar a resposta nas fibras que mantêm as plantas de pé, a celulose.

A celulose é composta de minúsculas partículas, formando a chamada nanocelulose, ou celulose nanocristalina.

A estudante foi a primeira a demonstrar que a nanocelulose tem efeitos antioxidantes, com potencial para combater os radicais livres no organismo.

Seus resultados, que precisarão ser confirmados por cientistas de carteirinha, indicam que a nanocelulose pode ser um antioxidante melhor do que as vitaminas C e E, porque ela seria mais estável, mantendo o efeito por mais tempo.

Janelle juntou a nanocelulose com outras nanopartículas, moléculas de carbono C60 conhecidas como fulerenos, que têm o formato parecido com uma bola de futebol.

Segundo ela, a combinação fulereno-nanocelulose funciona como um "nano-aspirador de pó", sugando e neutralizando os radicais livres.