Ordem certa
A dermatologista Solange Pistori Teixeira esclarece: “a escolha dos produtos usados para a limpeza vai depender do tipo de pele”. Assim, se a sua pele for normal vá de sabonete neutro suave ou loção de limpeza e tônico sem álcool. Caso seja seca, prefira leites ou loções de limpeza e evite sabonetes agressivos e adstringentes e tônicos com álcool. O tipo oleosa se dá melhor com sabonetes ou loções que removem o excesso de oleosidade sem ressecar. Já a mista precisa de adstringente somente nas áreas oleosas, enquanto as regiões mais sensíveis pedem produtos suaves e livres de álcool, sendo uma boa pedida usar água termal no lugar de tônico e adstringente. O esfoliante deve ser usado uma ou, no máximo, duas vezes por semana, por todas as peles e em todas idades.
A sequência de aplicação dos produtos garante a ação e melhor aproveitamento deles. “Logo cedo é preciso fazer a limpeza do rosto, seguida da aplicação do hidratante facial, do creme para a área dos olhos e, 15 minutos depois, do protetor solar FPS 15+”, indica a dermatologista Deborah Ataíde, do Rio de Janeiro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Antes de dormir, repita a higiene, passe o produto para olhos e um creme de tratamento com vitaminas e antioxidantes, por exemplo, se a intenção for combater o envelhecimento precoce; ou ácidos, se quiser clarear manchas, amenizar rugas e flacidez, diminuir a oleosidade ou a acne. “Os ácidos podem ser usados em todos os tipos de pele, geralmente a partir dos 30 anos de idade. Porém, eles sempre devem ser aplicados à noite e combinados com hidratantes, para não agredir demais a pele”, lembra a dermatologista Denise Steiner.
O poder da associação
Em nome da praticidade, muita gente opta por usar produtos que combinem ativos e benefícios. É caso do hidratante com firmador e clareador, por exemplo. “Como a associação é algo complexo, que se for feito da forma errada pode unir substâncias que se anulam ou prejudicar a pele, na hora da compra verifique se o cosmético é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, recomenda Denise Steiner.
fonte: Shâmia Salem